Eu tinha um sonho: ser capaz de acompanhar os pobres, o excluído, o ignorado, sem ter necessidade de explicar-me ou justificar-me aos ricos, aos que estão seguros e confortáveis... Ser capaz de ir onde a aflição me chama sem ter necessidade de dar aviso prévio. Ser capaz de mostrar a minha indignação com o abandono, a injustiça, a violência, a venda de armas e a fome causada pelas guerras sem ser considerado um intrometido na política. Sonhei com ser capaz de viver a minha fé dentro da igreja, mas também na sociedade, no meu tempo e com os meus recursos. Sonhei com a liberdade de pensar e exprimir-me, discutir e criticar, sem medo da guilhotina. Sonhei com o ser diferente dentro da unidade da fé, e continuar sendo eu mesmo, solitário, mas ainda solidário com outros. Esperei, enfim, ser capaz de proclamar um Evangelho da liberdade sem ser marginalizado.” — Jacques Gaillot, em seu livro Voz do Deserto
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
O evangelho não é neutro
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